Foi preciso muito tempo, na verdade uma vida, para eu me convencer de que expectativas colocadas em outras pessoas raramente se realizam.
Incontáveis vezes li e reli sobre isso, acho mesmo que sempre soube, mas eram apenas palavras, conceitos, conhecimento, não aplicação.Teoria sem prática.
Depois de um balanço providencial, tenho me sentido mais leve. Descobri que o melhor de que eu preciso está em mim: certeza de integridade profissional, sensação de dever cumprido, amor pela família ( selecionada...) e por amigos ( raros).
Olhar mais profundamente as manhãs ensolaradas,sentir a leveza da brisa ao entardecer, o sabor da fruta madura, a música do silêncio,viver com menos sobressalto, tomar decisões que me beneficiam...ah! Tudo isso só depende de mim,de mais ninguém.
Já não me incomoda tanto o que "os outros" pensam , dizem, fazem,onde vão, se me amam ou me vêem. Isto deixou de ser relevante.Finalmente.
Não direi que sou feliz, mesmo porque nem sei se conheço a tal "felicidade embriagadora" que a literatura tanto canta.Estou aprendendo a viver bem com o que tenho, mesmo quando não é tudo o que quero.
Enfim, vivo um momento de educação existencial essencial para minha alma.
Por quanto tempo?...não tenho a menor idéia,talvez nem dure, mas, no momento, estou gostando de me sentir assim.
Sem dúvida , é um princípio de colheita.
Gizelda,
ResponderExcluirO seu texto tocou-me pois creio que estou na mesma onda. Talvez por isso goste de passar por aqui, de me sentir cúmplice de palavras sentidas.
Beijo
Gizelda, essa é a felicidade! No momento, a que idealizo. E , ao saber que ela esta em você já me tranquilizo. Salva a minha esperança, ilumina meu pressentimento... daqui a pouco, com seu texto, a conquisto.
ResponderExcluirmil beijos.
Gizelda, essa sempre foi a minha filosofia de vida. Viver do que tenho, sem desejar mais do que posso ter. Desfrutar da felicidade momentânea com que a vida me presenteia de vez em quando. Ser fiel aos meus princípios, sem ferir os princípios dos outros. Mas nem sempre é fácil manter o equilibrio. Ás vezes o caminho muda de trajectória sem aviso prévio e temos que nos adaptar a tudo de novo. Ás desilusões, ás tristezas, ás vezes até ás alegrias.
ResponderExcluirTal como o AC, e como a Gizelda sabe, neste momento também estou num período de introspecção. Aproveito a avaria do computador, que parece ter adivinhado que eu precisava de um pouco de tempo e de espaço, para reflectir sobre quem sou, ou quem penso ser.
Apraz-me saber que a Gizelda finalmente encontrou o seu equilíbrio. Isso é muito bom. Por quanto tempo? Não importa. Importa o hoje, o agora.
Um beijinho :)
Oi, AC...
ResponderExcluirAcho que todos, um dia, sentem-se reféns do que fazem e do que são, atropelando a vida e sentindo uma insatisfação que não se sabe de onde vem.
Isso é mesmo o que chamo de " desassossego"...Acredito que não resolvemos isso, mas parar e tomar fõlego ajuda um pouquinho.
Beijos. Obrigada.
Ah! Thaís...
ResponderExcluirquem me dera descobrir o segredo da felicidade! Eu diria que, hoje, paz já é senão a felicidade, pelo menos um indício dela.
Bjs.Volte.
Helga...
ResponderExcluirAcostumei-me tanto á sua presença que , quando a vejo aqui, tenho a impressão de estamos tomando " café na cozinha".Íntimo e pessoal.
Andar pelo "Planicies..." e não vê-la ali é triste, mas perfeitamente compreensível. Há momentos em que precisamos de nós mesmos para companhia. Ficamos com a sensação de que algo está fora de rumo , mas o quê?
Nessa hora, a gente para, tenta racionalizar, sofre, se expõe, até a próxima parada.Afinal, é só a vida seguindo seu curso e nós , correndo atrás dela.Se vamos alcançá-la, é outra história.
Beijos, querida .Obrigada,.
Querida Tia Giza!
ResponderExcluirNum passado não muito distante eu ficava preocupado com tudo o que ocorria a minha volta. Se me amavam, se me respeitavam, se ao menos me consideravam. Só sofri com isso! E quanto mais eu me desapego dessa necessidade de agradar terceiros, quando isso deixa de ser relevante, ah como isso faz bem à alma!
Obrigado por enriquecer o meu dia com esta postagem!
Bjo enorme.
Mau...
ResponderExcluirVocê não sabe como me deixou feliz : primeiro por estar aqui, segundo por conseguir perceber logo o que eu demorei tanto para descobrir.
Tudo o de que você precisa está em você, o demais é simples complemento e como tal pode ser absorvido ou deletado ,desde que lhe faça bem.
beijos. Obrigada.