As coisas que amamos
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável no limite
de nosso poder de respirar a eternidade
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra maneira se tornam absoluta
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos,
por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária
e baixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho eterno fica esse gozo acre na boca ou na mente,
sei lá, talvez no ar"
Carlos Drummond de Andrade
Maravilhoso! Abençoada sensibilidade de alguém que tinha o dom de conhecer a mente humana.
ResponderExcluirParabéns pelo gosto e sensibilidade deste blogue.
Um beijo, Ava.
São as cinco fases da dor, de acordo com Elisabeth Klüber-Ross. São diferentes em todos nós, mas são sempre cinco. Negação. Ira. Negociação. Depressão. Aceitação.
ResponderExcluirEsquecimento, nunca!
Beijinho :)
Helga...que lindo!
ResponderExcluirDesconhecia esse caminho da dor, mas faz absoluto sentido.
Esquecimento, nunca! Definitivo.
beijos.
Ava...
ResponderExcluirQue bom tê-la aqui.
Já fui ao seu blog e fiquei um bom tempo por lá.Vocè é muito otimista e esparge luz.
Isso é ótimo.
Bjs.
Gizelda, fiz um post logo no começo do blog. Se quiser, passe por lá.
ResponderExcluirhttp://planicies-da-memoria.blogspot.com/2010/01/dor.html
Beijinho :)