sábado, 26 de janeiro de 2013
Rouba apenas as coisas que falem diretamente ao teu coração..
Nada é original. Apropria-te de tudo o que te enche de inspiração ou estimula a tua imaginação.
Devora sem distinção filmes velhos e filmes novos, músicas, livros, quadros, fotografias, poemas, sonhos, conversas ouvidas por acaso, arquitetura, sinaléctica urbana, árvores, nuvens, movimentos de água, sombras e luz.
Rouba apenas as coisas que falem diretamente ao teu coração. Se agires assim, a tua criação (tal como o teu fruto) será autêntica. A autenticidade é inestimável; a originalidade uma quimera. E não tentes dissimular o que pediste emprestado – reivindica-o se for teu desejo.
Dê por onde der, lembra-te sempre do que disse Jean-Luc Godard: “O importante não é onde se apanha as coisas – é até onde se as leva”.
Jim Jarmusch
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Um assunto que persegue quantos escrevem - o receio de aproximação a outros autores. Este texto funciona como um sedativo que dilui esse problema. Somos tudo o que lemos.
ResponderExcluirUm beijo
Eu assino por baixo as palavras da amiga Lídia...
ResponderExcluirE depois eu digo: Aproprio-me, sem esquecer das fontes de origem, óbvio, de tudo aquilo que me toca.
Um texto inspirador.
Um abraço!!!
Queridas Lídia Borges e Malu Silva...
ResponderExcluirNós somos uma colcha de retalhos das emoções apanhadas ao longo da imensidão de palavras que nos rodeiam.
Felizmente...
beijos.