“…o único afrodisíaco verdadeiramente infalível é o amor. Nada consegue deter a paixão acesa de duas pessoas apaixonadas. Neste caso não importam os achaques da existência, o furor dos anos, o envelhecimento físico ou a mesquinhez das oportunidades; os amantes dão um jeito de se amarem porque, por definição, esse é o seu destino.”
“Afrodite: Contos, Receitas e Outros Afrodisíacos”
Isabel Allende
Credita-se ao amor a força de uma panacéia milagrosa capaz de curar todos os males e resolver intrincados problemas que se infiltram na alma. Não me parece real.Há dores e medos , e tantas outras dimensões do nosso psiquismo que precisam de muito mais do que só amor. Apegar-se a ele como solução é um sério risco.Mais um dentre os que corremos , cotidianamente.
Perdõe-me, Isabel Allende, de quem sou leitora voraz e encantada,mas permito-me discordar de si.
Gizelda,mesmo em situações de medo e dor,precisamos de amor incondicional. Só me apercebi disso durante o período de doença da minha mãe.Ela precisava tanto de aconchego e de carinho que ainda hoje choro não lhos ter dado mais e mais e mais.Esse é que é o verdadeiro amor, aquele que nos une ao ventreberço.Hoje sou uma mulher solitária, disfarçando em largos sorrisos as lágrimas que verto ao deitar, na almofada que se tornou confidente do meu luto interior.
ResponderExcluirBeijinhos, amiga!
Gosto muito da Isabel Allend, mas comungo em parte da sua opinião, Gizelda. O amor não se limita só a dois seres.O amor é universal quando incondicional.
ResponderExcluirMesmo quando a dor, a perda e o medo, impera só o amor nos dá forças para superar.Se ele nos apegarmos ao amor é um risco querida, o que seria a vida sem o amor?
Amor frateno, amor solidariedade, amor bondade e por aí fora...é só ele que nos dá alegrias e dor.
Provavelmente para o nosso psiquismo, o amor de que fala Isabel Allend,não preenche a lacuna espiritual, e aí,concordo consigo.
Adorei a partilha do seu sentir. Partilhar, é também amor.
Bjito e uma flor
Gizelda,
ResponderExcluirNa minha perspectiva o amor é, realmente, um tremendo afrodisíaco para enfrentar a vida. Mas é apenas mais um ingrediente. Para além dele, outros serão necessários para enfrentar a tormenta, caso contrário o naufrágio é mais que certo.
Beijo :)
Gizelda querida,
ResponderExcluirtambém gosto muito da Isabel Allende, mas também discordo um pouco dela neste aspecto. não totalmente, mas um pouco...
tem um selo no meu canto. espero que leh agrade, caso não, esteja à vontade.
beijo
Olá Gizelda,
ResponderExcluirparece-me que o tema merece uma reflexão bem mais profunda, sendo ele imprescindível à vida humana, não acha?
Bjo