
Nessa madrugada acordei sobressaltada com uma sensação estranha de que algo estava fora do lugar. Inquieta, sem conseguir dormir e controlar o caos de pensamentos fui levada a lembranças de pessoas com as quais convivo e convivi.E me veio a incrível solidão de sentir-me longe dos amigos, aqueles para com os quais não são necessárias palavras, um olhar é mais.
Com uma clareza contundente pude selecionar conhecidos, colegas e , poucos , raros amigos. Estes ,os que por mim passaram e passam deixando a si próprios, e por quem também me deixei,cuja ausência é a presença mais nítida de ombro, de identidade, de complemento de abraço. Amor em duas mãos, incondicional, dia e noite.
Outros, os primeiros, transitórios ,oportunistas presenças na conveniência, na deslavada altitude de usufruir sem se dar, de transitoriedade, de olhos baixos porque não há como tê-los altos, Afinal não foi através de um olhar que Bentinho se perdeu em Capitu?...
É para os amigos preciosos que escrevo, hoje, na certeza de que não preciso citar nomes : eles sabem o quê e quem são. Poucos e bons.
Minha alma ficou repleta e em paz.
Então...adormeci.
Esse post já esteve nesse blog em setembro de 2008. Mas, ao lê-lo, hoje, senti uma necessidade premente de repeti-lo. Saudades de amigos raros que escreveram minha história e de quem estou precisando agora.Só para um abraço.
Querida Gizelda
ResponderExcluirme perdoe pela pretensão - sei que não sou ainda um amigo com as qualidades a que você se refere, mas quero que saiba que sou um pretendente. De verdade.
Então, sinta-se abraçada.
E beijada.