Depois de um recolhimento necessário - de vida, de criatividade, de sonhos, de expectativas-tento renascer no fim de Agosto,poeirento, tarde de céu sujo e sol esmaecido.
Sou refém de um tempo sem volta -uma seleção musical ao acaso. Notas esparsas me trazem de volta a mim.
Sou refém de um tempo sem volta -uma seleção musical ao acaso. Notas esparsas me trazem de volta a mim.
Pessoas da minha vida desfilam diante dos meus olhos com tal clareza que - quase - posso tocá-las, mas ilusoriamente são imagens fugidias do que já não há. O ciclo se renova.
Sensação de flutuar , como se me fosse possível voltar...mesmo sabendo que não. Na verdade, não quero voltar. O recomeçar é por outros caminhos não tão íngremes. Respiro alívio e constatação de que o porvir será o que eu fizer dele. Estou aberta ao que já veio e ao que virá.
Sutilmente presentes atalhos percebidos, alguns não trilhados. Esboços de perguntas que continuarão sem respostas...Inquietude( parte essencial do que sou e quero ser).
As notas musicais insistem em permanecer mesmo depois de findas ,com sabor adocicado de algo sem retorno, onde tênues lembranças deixam sulcos profundos. E nem posso dizer se foi bom. Não sei.
Sensação de flutuar , como se me fosse possível voltar...mesmo sabendo que não. Na verdade, não quero voltar. O recomeçar é por outros caminhos não tão íngremes. Respiro alívio e constatação de que o porvir será o que eu fizer dele. Estou aberta ao que já veio e ao que virá.
Sutilmente presentes atalhos percebidos, alguns não trilhados. Esboços de perguntas que continuarão sem respostas...Inquietude( parte essencial do que sou e quero ser).
As notas musicais insistem em permanecer mesmo depois de findas ,com sabor adocicado de algo sem retorno, onde tênues lembranças deixam sulcos profundos. E nem posso dizer se foi bom. Não sei.
Sei ,apenas, que mais uma vez me renovo, fortalecida,olhando para fora e vendo alem. O infinito está à espreita. Preciso aprender a usá-lo.
Solilóquio...Presença fragmentada de um começo de mim...
Solilóquio...Presença fragmentada de um começo de mim...
Onde há aves, fatalmente vai haver o voo.
Inteira, talvez, na primavera.
Inteira, talvez, na primavera.
Que as primícias da primavera possam trazer-nos novos vôos de seu espírito desassossegadamente perspicaz, contemplativo e inspirador!
ResponderExcluirBem-vinda de volta ao desassossego das palavras!
Beijos carinhosos!
assim será.
ResponderExcluir"Onde há aves, fatalmente vai haver o voo...."
beijos, muitos, muitos.
Bom tê-la de volta Gizelda! Belas palavras! Às vezes fico pensando se é possível ser inteira... Há sempre algo em mim que almeja outra coisa, não nada de maior ou melhor do que tenho hoje... Anseios, desassossegos... Enfim, acredito que são reflexos da incompletude do ser. Bjusss
ResponderExcluirGizelda, venho com os olhos cheios d'água, pois teu comentário muito me tocou.
ResponderExcluirQue bom poder ser lufada de ar fresco, paragem colorida, uma mão estendida.
Sempre acreditei nas palavras e digo que elas curam
Seja bem vinda ao teu canto e que possa semear as novas estradas que estão por vir...
A VIDA é um mágico mistério que pede para ser desvendado a cada instante.
Abraço-te!!!
No inverno
ResponderExcluirrecolho
meus pedaços.
oi Tia, que bom que você voltou!!!!!!
ResponderExcluirBeijos
Há um momento em que sentimos que temos de nos desamarrar do que nos cerca, sem medo de enfrentar o que ainda está para vir...
ResponderExcluirBem-vinda, Gizelda!