Perdi-te de vez no embalo do meu cantar
Rasguei-te tudo o que tinhas
O peito e as andorinhas
Que na Primavera se faziam alegres ao mar
Sei que os caminhos são diferentes agora
Que o meu coração inquieto está vazio
Não sinto nada, nem mesmo aquele rio
Que no Outono corria sem nunca se ir embora
Queria o tempo todo novamente
Um sorriso, um olhar apenas
Talvez um jardim de açucenas
Que no Verão me fazia saltar desejoso e quente
Morrerei um dia sozinho
Perto demais de todas as lembranças
Entre versos de veludo, lágrimas e danças
Que este Inverno sou eu, em solidão de mansinho.
Pedro Branco...
eu gostaria muito de ter escrito esse texto!
Confesso que não o conhecia, porém achei lindo !
ResponderExcluirDesculpe me a invasão !
Bom sábado.
Beijos.
Muito pelo contrário, Fernanda! Não há invasão e sim prazer em partilhar com você alguns textos de gente que, realmente, sabe escrever!
ResponderExcluirBeijos.Bom fim de semana.
Obrigado, Gizela, pela honra!
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