quinta-feira, 1 de maio de 2008

A imensa ventura...



E então...
soprou um vento de imensa ventura.

Eu senti meu coração, dourado de sol,
transbordando de amor, transbordante de você...
Olhei seus olhos e me vi neles.

De repente, você tomou-me nos braços, afagou-me a cintura,
recolheu-me em seu peito.
Meu coração inquieto pulsava mais do que o seu...
Faminto, você me colheu como a um fruto!
Sedenta, eu o bebi como a agua!
Você marcou seus dentes em minha carne,
eu escorri minha boca em seu pescoço,
e me perdi...e nos perdemos.

Seus braços tomaram minhas formas,
minha mão desenhou a sua pele,
nossas bocas se uniram e esquecemos o começo e o fim.

depois, quando falamos,
senti que você era realidade em minha vida.

E então...soprou um vento de imensa ventura.

Gizelda



1968- Direto do " tunel do tempo", há 40 anos.
O mais feliz é ter certeza de que vivi esse momento. O mais triste é não conseguir revivê-lo.

Um comentário:

  1. gigi, é impossivel visitar seu blog sem deixar de te lembrar o qaunto voce é especial! suas palavras me tocam e me enchem de alegria! sei que esse texto já foi postado meses atras, mas quero te lembrar o que vi hoje que já guardei pra ter perto de mim:
    "É necessário abrir os olhos e perceber
    que as coisas boas estão dentro de nós,
    onde os sentimentos não precisam
    de motivos nem os desejos de razão.
    O importante é aproveitar o momento
    e aprender sua duração,
    pois a vida está nos olhos de quem sabe ver"

    e a duração de um momento se perpetua, se assim quisermos, revive-lo é apenas uma questao de querer!

    boa semana, bons dias, bons momentos!
    beijos

    yole!

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