terça-feira, 13 de julho de 2010

...quem realmente somos.




Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 25 centavos e outra menor, de 50 centavos.
Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale duas vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda'.

'O maior prazer de uma pessoa inteligente é parecer o idiota, diante de um idiota que parece inteligente'.”

Arnaldo Jabor

Podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.O que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.O difícil é acreditar nisso.

4 comentários:

  1. Ei, Gizelda!!

    Sensacional a, vamos dizer, parábola das moedas!! Me lembro de uma história: eu dava aula como voluntário num cursinho organizado pela igreja perto da minha casa. O nível era de 4a. a 8a. série (no esquema anterior), mas muitos alunos estavam em estágio de semi-analfabetismo, uma coisa bem triste. Certo dia, veio uma professora de português e começou a trocar umas ideias comigo sobre o parco conhecimento gramatical dos alunos, mas de uma maneira a colocar a culpa disso neles. Que eles eram ignorantes, tal e tal. Infelizmente, não me recordo da palavra - o caso é que ela, de repente, disse e repetiu um "pobrema" da vida... Quase a corrigi, de raiva, numa espécie de vingança dos alunos. Achei melhor, no entanto, me calar. Não valeria a pena.

    Bjoss

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  2. "O que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.O difícil é acreditar nisso."
    Tem razão, Gizelda, a parte mais difícil (dificílima) é mesmo acreditar nisso.

    Bjs

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  3. Oi, Adriano...
    Que bom tê-lo aqui. E, sim, nosso cotidiano é cheio de parábolas, algumas a gente vive sem perceber, outras se percebe, como vc o fez.

    E quando nos damos conta de que não somos "o idiota" é mesmo um feliz momento.

    beijos.

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  4. Infelizmente é isso mesmo AC.
    Saber quem somos nunca parece suficiente. Por que será que a opinião dos outros conta tanto?

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