terça-feira, 27 de janeiro de 2009

...é a alma que me alberga o corpo.



só me reconheço em fragmentos.
no silêncio que me é margem líquida e onde deslizo sem fio condutor.

sou muitas histórias. de princípio ou de fim.
sinto o que me atropela o coração e escrevo para arrumar sentires.
das palavras só aproveito as que lançam escadas para lugar nenhum.
as outras desperdiço-as. em bancos de memória.
porque as perdas são alongamentos dolorosos da alma
e é a alma que me alberga o corpo.
e para que ninguém me contrarie digo baixinho que nascerei outra vez.
unificada em continente.

Maria José Quintela .

domingo, 18 de janeiro de 2009

Luz.



Sol e céu = meu ano de 2009!