sábado, 15 de novembro de 2008

Há flores nos espinhos.



O cotidiano alterna-se entre o que aceito e o de que não gosto(...mas acabo sempre aceitando).Entretanto,aprender é sempre. Contundente.Por que é tão sofrido exercer o aprendizado, quando ele nos beneficia? Porque sempre há "o outro" a quem queremos preservar a qualquer custo. Mesmo às custas de renúncia, de auto-mutilação.

Impressionante o número de más surpresas que tenho encontrado pelo caminho.Quanto penso que elas se exauriram, eis que aparece uma nova e mal posso acreditar no que ouço.E aprendo mais um pouco, mesmo que doa.

Não sou ingênua, sei que não, talvez crédula demais...eis o motivo dos turbilhões.
Sempre soube que colocar expectativas “nos outros” é um erro. O que espero tanto , afinal? De quem? E por quê?

Por que me preocupo com que “os outros” pensam? Por que não me olho primeiro ? Por que relevo os defeitos “dos outros” e assumo culpas de algo que não me diz respeito? Por que não me reconheço boa o suficiente?...

Quem são “os outros”? O que eles significam na minha travessia?...

E eu, quem sou ?...

A resposta a todas essas questões me fazem certa de que conto comigo mesma,eu sou " a outra" a quem preciso agradar.Tenho que usar o que sei a meu favor.É fundamental para seguir em frente.

Devo e preciso me convencer definitivamente disso.

O resto é o que é...apenas resto.

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