sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Liberdade...enfim.



Uma vontade imensa de correr na chuva...cantar...dançar...
A minha alma está livre.

domingo, 16 de novembro de 2008

Não quero o teu lenço...



«Deixa-me entrar na tua casa, sentar no teu sofá e chorar dias seguidos, sem parar, sem ter que parar, sem limpar as lágrimas alguém pode ver, sem disfarçar a dor, sem medo de ficar com os olhos inchados, o rosto disforme. Não tens que compreender nem te afligir.

Sou só eu a ser aquilo que sou em certos dias da vida – inconsolável. Não quero o teu lenço, obrigada, nem o teu ombro, nem água, apenas chorar sentada no teu sofá, chorar no teu cenário, manchar a tua normalidade, gritar dentro dela, fazê-la tremer um pouco. Chorar também por ti que não choras e é preciso de vez em quando. Nem te emocionas, apenas te ris e te preocupas e és malevolamente bom».

Histórias Improváveis – Ângela Leite

sábado, 15 de novembro de 2008

Há flores nos espinhos.



O cotidiano alterna-se entre o que aceito e o de que não gosto(...mas acabo sempre aceitando).Entretanto,aprender é sempre. Contundente.Por que é tão sofrido exercer o aprendizado, quando ele nos beneficia? Porque sempre há "o outro" a quem queremos preservar a qualquer custo. Mesmo às custas de renúncia, de auto-mutilação.

Impressionante o número de más surpresas que tenho encontrado pelo caminho.Quanto penso que elas se exauriram, eis que aparece uma nova e mal posso acreditar no que ouço.E aprendo mais um pouco, mesmo que doa.

Não sou ingênua, sei que não, talvez crédula demais...eis o motivo dos turbilhões.
Sempre soube que colocar expectativas “nos outros” é um erro. O que espero tanto , afinal? De quem? E por quê?

Por que me preocupo com que “os outros” pensam? Por que não me olho primeiro ? Por que relevo os defeitos “dos outros” e assumo culpas de algo que não me diz respeito? Por que não me reconheço boa o suficiente?...

Quem são “os outros”? O que eles significam na minha travessia?...

E eu, quem sou ?...

A resposta a todas essas questões me fazem certa de que conto comigo mesma,eu sou " a outra" a quem preciso agradar.Tenho que usar o que sei a meu favor.É fundamental para seguir em frente.

Devo e preciso me convencer definitivamente disso.

O resto é o que é...apenas resto.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Finalmente...Felizmente.



Algumas coisas são maiores do que nós. Avolumam-se e qual avalanche deslizam ruidosas, levando o que há pela frente.
E o que havia?
...promessa de paz, crença em pessoas(?!),esperança de luz, prognóstico de amanhã.
O que ficou?
...a frustração amarga, o desprezo pela arrogância,a impotência e...muito, muito alívio.
Quatro longos, longos e difíceis anos.
O ciclo se fechou.
Finalmente...
Felizmente!