sábado, 18 de outubro de 2008

Manta.



Só, o meu corpo
deixa-se aquecer
sem saber da cor
da próxima onda.
As estações
passam e
eu anuncio os rios.
Em cânticos
e gritos que
nascem dentro
do olhar. Não
sei se me dispo
ou se me
escondo. Só sei
que a minha pele
terá sempre o cheiro
das suas mantas.

Mais uma vez o belíssimo texto de Pedro Branco.

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