sexta-feira, 13 de abril de 2007

in Poemas Inconjuntos.



Quando tornar a vir a Primavera
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo a flores tornam, ou as folhas verdes.
Há outros dias suaves.
Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.

Gizelda / Impregnada de Alberto Caeiro :da alma aos ossos.
Semana pródiga em colheita...

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